Havia uma terra onde todos os habitantes, durante muitos anos, tinham-se acostumado a utilizar muletas par andar. Desde a mais tenra idade da infância todas as crianças eram ensinadas a usar devidamente as suas muletas para não cair e cuidar delas para que não se estragassem. Mas um dia, um jovem inconformado come;ou a pensar que seria possível prescindir de tal complemento. E, quando expôs a sua ideia os anciãos da terra, os seus pais, professores e amigos todos o chamavam de louco. E diziam: - Não vês que sem moletas cairás? Que grande atrevido és! Mas o jovem continuava a pensar no assunto. Aproximou-se dele um ancião e lhe disse: Como podes ir contra a nossa tradição? Durante anos e anos todos temos andado perfeitamente com esta ajuda. Sentimo-nos mais seguro e fazemos menos esforço com as pernas. É uma grande invenção! Meu amigo não podes jogar fora todo o saber e tradição dos nossos antepassados que nos ensinaram a fazer e utilizar as muletas. Também seu pai lhe disse: Meu filho, já estou cansado e envergonhado com as tuas excentricidades. Tu só cria problemas na família. Se o teu avô e bisavô usaram muletas, por que é que queres ser diferentes? Mas o jovem não desistia de concretizar as suas intenções até que um dia decidiu mesmo deixar as muletas. No principio caiu várias vezes como já tinham advertido, pois os músculos das pernas estavam atrofiados. Mas, pouco a pouco, foi adquirindo segurança e, passado algum tempo, já corria e saltava livremente e montava a cavalo sem precisar de muletas. É mais cômodo e seguro fazer sempre a mesma coisa e da mesma forma - “ se queres estar seguro, sê mudo, cego e surdo” – do que tentar algo diferente.
Moral da história
Algumas pessoas que tem a rotina diária intocável sentem-se incomodadas e perturbadas quando alguém ousa algo diferente com a finalidade de obter resultados diferentes. Portanto, seja ousado para arriscar coisas diferentes com uma certa dose coerência e sabedoria e não seja medíocre mas desafie a si mesmo em busca das constantes mudanças necessárias.
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