A justiça sempre foi o alvo dos povos antigos independente dos conjunto de leis que regiam cada nação da antiguidade, a justiça era conhecida pelos povos antigos como uma deusa ou deusas . E as deusas que representavam a justiça agiam de acordo com as suas respectivas vontades, e os seres humanos acreditavam nisso piamente. Os egípcios acreditavam na justiça da deusa Maat representada por uma mulher com asas e com uma pena de avestruz em seus cabelos. Os gregos acreditavam na deusa Temis que também era representada por uma mulher segurando uma balança e uma espada, ela era também conhecida como a conselheira dos deuses gregos. E os gregos homenageavam essa deusa porque eles acreditavam em sua justiça. Porém, os alemães no século 16 deixaram a deusa Temis vedada para indiciar a ausência de preconceitos e também para expressar a indignação contra está deusa. Eles sugeriram que a deusa da justiça era cega e não enxerga as injustiças cometidas pelos poderosos, mas ela ainda podia ouvir os gritos dos injustiçados. Nos dias atuais está deusa também é cultuada de maneira indireta principalmente no Brasil onde tem uma escultura da deusa Temis no palácio do planalto. A escultura é representada através da imagem de uma mulher com os olhos vedados e segura em suas mão uma balança e uma espada. A venda em seus olhos têm como a função básica de evitar os privilégios na aplicação da justiça, e a balança é o instrumento que que pesa o direito que cabe a cada uma das partes. E a espada que a deusa segurava em suas mãos simbolizava a capacidade de defender os valores daquilo que é justo. No entanto, os israelitas obedientes a toráh não acreditavam em nenhuma deusa que simboliza a justiça para eles. Mas eles acreditavam no Criador dos céus e da terra que era o Justo Juiz que julgava com justiça as causas dos injustiçados e dos oprimidos. E a justiça divina do Criador não era alvo inacessível, mas algo acessível a disposição de todos os israelitas e gentios que buscavam a Sua presença e obedeciam a toráh. No entanto, a justiça do Eterno se manifestava através dos sacerdotes, profetas, reis e mensageiros que anunciavam a toráh.
A justiça de D-us não é uma justiça que oprime ou tem algum vínculo com a injustiça, mas ela é justa em todos os aspectos; (Deuteronômio 32.4; Jó 34.23; Salmos 9.8; Salmos 33.5). Porque a justiça e o juízo são as bases do trono do Altíssimo; (Salmos 89.14) O próprio Criador se apresentou ao povo de Israel como Yahweh Nissí; (Êxodo 17.17). Entretanto o mais interessante é que os instrumentos de julgamento do juízo do Criador também são a espada, a balança que anuncia os atos do réu e a Sua poderosa palavra que anuncia a chegada do juízo. Portanto sempre a mantenha a sua fé na justiça do Criador porque ela é infalível e ninguém consegue fugir do juízo e da justiça do Criador dos céus e da terra.
Que D-us abençoe a todos!!
Pr. Robert Silva
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