quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Os Dois Sábios

Os Dois Sábios e o Sultão


Em um belo país havia dois sábios que amavam o país onde eles moravam. E os sábios começaram a pressentir que em breve o país deles iria mergulhar em uma  imensa crise de uma guerra civil. Então eles ficaram preocupados e ambos decidiram avisar as autoridades daquele país. O sultão quando ouviu que em breve o seu país atravessaria uma crise de uma guerra civil, ele ficou preocupado e mandou chamar um dos seus melhores sábios. E  perguntou-lhe ao sábio, quanto tempo ainda lhe restava? O sábio respondeu imediatamente meu mestre, o senhor viverá o bastante para ver todos os seus filhos mortos. Num acesso de fúria, o sultão indignado com o que havia acabado de ouvir do sábio, ele mandou imediatamente enforcar aquele sábio que proferiu aquelas palavras aterrorizantes. O sultão continuou preocupado com a crise que poderia vir em seu país, então ele tomou a atitude de consultar um outro sábio. O segundo sábio veio ao encontro do sultão alegremente, e ele foi informado acerca do destino do primeiro sábio, que morreu enforcado. E o sultão fez a seguinte pergunta ao segundo sábio:  - Quanto tempo ainda eu viverei?  O sultão perguntou porque ele queria saber, se acaso; ele ainda seria capaz de conseguir controlar uma situação adversa em seu país. E o sábio respondeu de maneira sensata ao sultão dizendo: - Deus lhe concedeu uma vida tão longa que ultrapassará a geração dos seus filhos e chegará á geração dos seus netos. O sultão ficou muito feliz ao ouvir estas palavras de esperança que imediatamente mandou recompensar aquele sábio com muito ouro e prata. Porém ao sair do palácio, o conselheiro do sultão perguntou ao segundo sábio: 
-- Você disse a mesma coisa que o primeiro sábio. E o primeiro sábio foi executado, mas você recebeu uma grande recompensa. Por quê? E o segundo sábio respondeu ao conselheiro do sultão da seguinte maneira: - "Porque  o segredo não está no que você diz, mas na maneira como você diz".   Se você precisa disparar a flecha da verdade nunca esqueça de antes molhar sua ponta num vaso de mel.


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